A propósito do lançamento do livro La Vie Cachée de Fidel Castro (A
Vida oculta de Fidel Castro) --- escrito pelo tenente-coronel Juan
Reinaldo Sanchez, segurança do ditador cubano durante dezessete anos, em
parceria com o jornalista Axel Gyldén, da prestigiosa revista L’Express ---, no
qual verdades sobre as incoerências e mentiras daquele comandante nazicomunista
são expostas, é oportuno refletir sobre procedimentos e ações de líderes latino-americanos
que se dirigem a Cuba para beijar as barbas e o joelho do personagem por eles
idolatrado!...
Quando me refiro ao joelho, erra
quem pensa que estou me referindo às suas partes pudendas. Refiro-me à atitude
dos socialistas tupiniquins que na iminência de um eventual comando castrista "Coma
grama!", antecipadamente, caem de
quatro pés, sem hesitação. Refiro-me aos líderes anões que financiam a
família de fazendeiros daquela ilha --- sabe-se lá a que custo e a que retorno
financeiro ---, trazendo para cá médicos e paramédicos, para resolver problemas
cujas causas dizem respeito menos a esses profissionais e mais à pobreza de
gestão. Refiro-me a líderes brasileiros que, justificando a tentativa de
implantar regime similar no Brasil, declaram de forma despudorada que combatiam
o regime militar vigente àquela época.
Enfim, metaforizo a canalhice e
a mentira enfatiotadas em comissões que envergonham, porque conceituam um
período histórico como se tivesse apenas uma face, tal qual nosso satélite
natural, com suas permanentes faces clara e oculta. ‘Hiperbolizo’ a estupidez
que ‘destalentiza’, ‘desinteligentiza’ e ‘idiotiza’ gerações inteiras,
candidatando-as a esperar vários meio séculos para a recuperação dos malfeitos impostos
ao País.
Vale notar que neologismos são
imprescindíveis para retratar a dimensão dos males que afligem parcela
expressiva da anestesiada população brasileira --- satisfeita com o que líderes
admiradores do ditador cubano lhe oferecem; comprovada a oferta por apenas um
emblema: a indigência do sistema educacional que o torna um dos piores dentre
os países minimamente organizados.
Em síntese,
a máscara do líder cubano e de seus admiradores de quaisquer latitudes é
transparente. A inspiração do pensamento político dominante no Brasil é,
inequivocamente, uma farsa. É a lição que o livro publicado pelo militar cubano,
em parceria com jornalista francês, confirma.