Recentemente, as questões de ideologia de gênero adquiriram relevância a partir de sua inclusão na agenda da mídia e do intenso debate subsequente. A Beatriz Kicis — conhecida de Isabel desde que ambas moraram na Asa Sul, na década de 1980 — postou um vídeo apresentando sua indignação com a apologia dessa temática.
Em realidade, a Beatriz está se opondo à pregação iniciada pelo filósofo Hegel, cujos seguidores foram Marx e Engels (chamados de novos hegelianos porque discordaram em parte do mestre).
A dupla passou o bastão para Lenin, que matou milhões e depois transferiu a herança para Stálin — é bom lembrar que a turma de Hitler torturou milhões na Alemanha e depois aliviou o sofrimento, colocando na câmara de gás; Stálin ao contrário não aliviou o sofrimento: a tortura era pela fome e a vida só se esgotava, com a morte pela fome de milhões de ucranianos.
Pois bem, a coisa deveria ter parado por aí. Mas surgiu, na primeira metade do século passado, Gramsci, que apresentou uma nova versão para a conquista do poder. O gramscismo está presente, atuante e desconjuntando o Brasil até hoje, para infortúnio de quem aspira e luta por um mundo melhor para os herdeiros dos herdeiros.
É oportuno asseverar que os herdeiros da turma citada, seguindo Gramsci, propugna a prevalência de seu ideário por meio do domínio da cultura, da comunicação social e da mídia, e com as convenientes destruição dos fundamentos da família e dos valores que são uma conquista do homo sapiens.
Assim chegamos às ideologias de gênero, de gays, de negros, de mulheres, de drogas. Note que com o fracasso do socialismo real, em 1989, com a desintegração da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, as esquerdas assumiram todas essas bandeiras.
Por que ideologia de gênero, algo que é biológico, antropológico e social? Por que ideologizar atributos da condição humana?
O que um gay tem a mais ou a menos que um heterossexual?
Enfim, a ideologização é o caso clássico da utilização de uma solução para gerar problemas que a justifiquem — quer-se o socialismo, invente-se argumentos não importando se contrários à verdade e à lógica.
Ora, problemas existem então adote-se soluções adequadas, convenientes, satisfatórias e inequívocas. Ou seja, diante de contravenção e crime, aplique-se a lei em todos os casos, sob a égide da ética, da decência e da justiça; e submetida, a lei, aos ditames da democracia.
Ora, problemas existem então adote-se soluções adequadas, convenientes, satisfatórias e inequívocas. Ou seja, diante de contravenção e crime, aplique-se a lei em todos os casos, sob a égide da ética, da decência e da justiça; e submetida, a lei, aos ditames da democracia.