quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Crime de ameaça

"O lavrador perspicaz conhece
o caminho do arado."


Homenagem a Oscar Barbosa Souto,
meu pai, antigo lavrador, tabelião,
comerciante e Juiz de Paz.
In Memoriam.
Em face de ameaça a terceiros formulada na rede WhatsApp do condomínio Privê Norte I, onde residimos, identifiquei alguns aspectos relevantes sobre o tema. Eles são apresentados a seguir.

CÓDIGO PENAL
....................................
Art. 147 – CRIME DE AMEAÇA
Art. 147 – Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave:
Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único – Somente se procede mediante representação.
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COMENTÁRIOS

ameaça se diferencia do constrangimento ilegal (art. 146 do CP), porque neste o agente busca uma conduta positiva ou negativa da vítima e aqui, na ameaça, o sujeito ativo pretende tão somente atemorizar o sujeito passivo.
Trata-se de CRIME SUBSIDIÁRIO, constituindo meio de execução do constrangimento ilegal, extorsão, etc.
Trata-se de CRIME FORMAL, não sendo necessário que a vítima sinta-se ameaçada.
Consuma-se a ameaça no instante em que o sujeito passivo toma conhecimento do mal prenunciado, independentemente de sentir-se ameaçado ou não (crime formal). Contudo, é possível a TENTATIVA, quando a ameaça é realiza por escrito.
A ação penal é pública, porém somente se procede mediante REPRESENTAÇÃO.
(Fonte: https://codigopenalcomentado.wordpress.com/2010/03/28/art-146-ameaca/)


OUTROS COMENTÁRIOS

As penitenciárias da Papuda e de Bangu estão cheias de criminosos.
Uma característica comum a todos eles: ninguém passou recibo dos crimes cometidos ou encomendados.
Nenhum bandido cometeu o crime e ofereceu para a comunidade a prova escrita do crime.

AMEAÇA À VIDA POR ESCRITO É CRIME ACOMPANHADO DA PROVA QUE TODO TRIBUNAL PRECISA PARA ENJAULAR O CRIMINOSO.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Contrarrevolução de 1964


1. MOTIVAÇÃO
“A verdade, a liberdade e a ética são
os fundamentos básicos da democracia!” (CCCM)

Estas notas se propõem a relembrar aspectos relevantes do período da História do Brasil, compreendido entre 1964 e 1985, iniciado com a Contrarrevolução de 1964, realizada em face do risco da adoção do regime comunista no Brasil. Os objetivos colimados são:
  apresentar  aspectos  da  evolução da  Contrarrevolução de 1964, à luz das influências externas para as metas de expansão do comunismo;
  identificar  as principais  realizações  dos  governos  liderados por oficiais generais da reserva das Forças Armadas, no período de 1964 a 1985;
 tecer considerações sobre as administrações esquerdistas brasileiras, com ênfase para o período de 2003 a 2018; e
 apontar aspectos relevantes sobre  as  proposições  do mandatário  a ser eleito em outubro de 2018.
     
     Solicita-se a todos que queiram contribuir para a correção ou ampliação destas notas, que não hesitem em fazê-lo, utilizando o campo 'Postar um comentário', no rodapé do texto.   

2. CONTEXTUALIZAÇÃO
A Contrarrevolução de 1964 está inserida no contexto da chamada Guerra Fria, disputa econômica, política, ideológica, militar e científica, entre as duas potências que disputavam a prevalência naquela quadra histórica. Assim, essas duas superpotências — de um lado, os Estados Unidos, amparado no capitalismo; e do outro, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, alicerçada no comunismo — tinham como meta essencial ampliar a esfera de influência no mundo, nos diferentes campos do poder.
O Brasil, tradicional aliado dos Estados Unidos, tornou-se alvo da União Soviética, que diretamente ou por intermédio de países parceiros motivou e estimulou os brasileiros adeptos da causa a empreender a implantação do comunismo. Assim, as fontes históricas e os testemunhos daqueles que viveram naquela época indicam inequivocamente o avanço do país à provável Revolução comunista para a implantação da ditadura do proletariado.
Amparado no contundente chamamento da população, da imprensa, de políticos adeptos da democracia e de ONGs como a OAB (também!), as Forças Armadas brasileiras empreenderam a Contrarrevolução de 31 de março de 1964, com amparo institucional da Câmara dos Deputados e do Senado.
Em consonância com a vacância de Poder decretada pelo Congresso Nacional, devida à Contrarrevolução desencadeada em Minas Gerais — com o deslocamento de tropas do Exército daquele estado para o Rio de Janeiro — em 1º. de abril de 1964, o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Ranieri Mazilli, assumiu a Presidência da República.
Em 15 de abril de 1964, depois de eleito pelo Congresso Nacional, o Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco (herói brasileiro da Segunda Guerra Mundial na Itália) assumiu a Presidência da República.
Após Castelo Branco, seguiram sucessivamente, General Artur da Costa e Silva, Junta Governativa formada pelos 3 ministros militares, General Emílio Garrastazu Médici, General Ernesto Geisel e General João Batista Figueiredo, cobrindo o período de 1964 a 1985.
Em 1968, depois de um atentado contra o Presidente Costa e Silva, em Recife, com a morte e ferimentos de inocentes, o Governo vigente instituiu o AI-5, que fortaleceu o Poder Executivo e impediu que a guerrilha e os defensores da ditadura do proletariado triunfassem. Adicionalmente,  impediu uma escalada de perda de vida, que se limitou a cerca de 550 brasileiros — sendo da ordem de 430 das forças favoráveis ao comunismo e 120 das forças favoráveis ao governo militar. À guisa de provocação, não seria imprópria a consagrada designação governo militar? Afinal, o Parlamento e o Poder Judiciário funcionavam plenamente. Se restrições havia, eram decorrentes de uma Constituição vigente, que continha o pecado de cercear a corrupção, a baderna, o terrorismo; e que fora elaborada por juristas com notório saber.
As forças adeptas do comunismo realizaram assaltos e roubos a bancos, sequestro de embaixadores estrangeiros, assassinatos de brasileiros e estrangeiros, atos de terrorismo como a mencionada tentativa de matar o Presidente Costa e Silva em Recife, com morte de inocente, e a explosão no então quartel do IIº. Exército, em São Paulo, também com a morte de inocente; bem como a implantação de focos guerrilheiros no interior de São Paulo, Minas Gerais e Pará.
Há fontes que citam a acusação de várias centenas de ocorrências de tortura perpetradas pelas forças que defendiam o regime militar. Todo guerrilheiro terrorista era orientado pelos seus líderes para, se preso e depois liberado, deveria declarar que fora torturado, mesmo que o relato se constituísse em mentira. Conforme o jornalista Lucio Vaz [1], do jornal A Gazeta do Povo, cerca de 10.000 pessoas  receberam dos governos petistas indenizações em ressarcimento por danos perpetrados pelas forças de segurança daquele período. Segundo Evandro Éboli, do jornal O Globo, em 13 anos de administração petista, ocorreram 40.300 pedidos de reparação de vítimas das forças daquelas forças de segurança (63% dos requerimentos receberam o aval da comissão que tratou do assunto). Há ainda nessa mesma fonte, a assertiva de que o acervo guarda ainda 4.300 caixas com cerca de 55 mil processos já julgados pela citada comissão. Qual é a verdade? Os comunistas e os integrantes dos governos petistas se orientam pela máxima de Bertold Brecht [2], que assevera:
“Quem luta pelo comunismo tem de poder lutar e não lutar; dizer a verdade e não dizer a verdade; prestar serviços e negar serviços; manter a palavra e não cumprir a palavra; .... Quem luta pelo comunismo tem de todas as virtudes apenas uma: a de lutar pelo comunismo”.
As obras e as ações de Marx, Engels, Lenin, Goebels, Hitler e Stalin são a origem, o desencadeamento, a prova e o testemunho inexcedíveis e lamentáveis das barbáries ocorridas na Ucrânia, na Alemanha e na Colômbia.
A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas — origem e difusora do regime que  brasileiros preconizavam (e continuam preconizando) para o Brasil — torturou e assassinou, nas décadas de 1930 e 1940,  500.000 crianças e 500.000 idosos na Ucrânia. Esses números são inferência do relato de Anna M. Wittmann [3], que pesquisou e relatou que cerca de 5 milhões de ucranianos foram mortos pelo regime de Stalin [4], a maioria de fome. Então, a quantidade de crianças e idosos reside na pressuposição de que existam pelo menos 10% de menores de idade e 10% de adultos naquele universo. Ademais, de acordo com o testemunho do historiador Dmitri Volkogonov (comunista ardoroso até por volta de mais de uma década antes da morte) [5],
“... a coletivização mal planejada da agricultura que ele [Stalin] havia dirigido custara 9,5 milhões de vidas. Mais de um terço delas havia sido fuzilado ou torturado, pereceu em longas e penosas marchas para o exílio ou morreu nas vastidões geladas da Sibéria e no norte distante. O restante morreu de inanição.”
Os comunistas disputam com os nazistas — que torturaram e assassinaram 6 milhões de judeus na Alemanha — o privilégio de quem fez mais e melhor.
Na Colômbia, no início da guerrilha narco-comunista, não houve ação  preventiva similar àquela que os militares do Brasil empreenderam. Então, a guerrilha prosperou e infernizou a população colombiana durante 53 anos, aumentando de forma exponencial o número de perdas humanas e outros prejuízos. Segundo comunicado da France Press, divulgado no portal g1.globo.com [6]:
“Dados oficiais apontam que o conflito armado que envolve as guerrilhas de esquerda, paramilitares de direita e agentes do Estado deixou aproximadamente 220 mil mortos e 5,3 milhões de deslocados em mais de 50 anos.”
O preço a pagar pelos brasileiros é a eterna vigilância contra o fanatismo ideológico originário de qualquer direção e tenha a denominação que tiver. Os embates no pós-1964 causaram a morte de uma minoria de brasileiros. Tudo é lamentável! Uma única vida perdida constitui-se em perda para a Humanidade. Mas, dependendo do referencial, pode ser relevante asseverar que foi evitada a morte de centenas de milhares de outras vidas — que com grande probabilidade, ocorreriam com a implantação do malfadado comunismo no Brasil.

3. PRINCIPAIS REALIZAÇÕES DO REGIME MILITAR

[CAMPO POLÍTICO-SOCIAL]
(1) No regime militar, eram apenas 12 ministérios.
(2) Dentre os presidentes militares, todos morreram com os vencimentos e bens amealhados na carreira militar; nenhum deles e respectivos filhos ficaram ricos.
(3) Os cidadãos tinham livre acesso a armas de fogo e poucas mortes existiam.
(4) Criou o INSS, o PIS e o PASEP.
(5) Abriu 13 milhões de vagas de emprego.
(6) Regulamentou o 13º. salário.
(7) Construiu 4 milhões de moradias.
(8) Criou a Secretaria do Meio Ambiente, que posteriormente deu origem ao Ministério do Meio Ambiente.

[INFRAESTRUTURA]
(9)  Asfaltou 43.000 quilômetros de estradas.
(10) Construiu 4 portos e reformou outros 20.
(11) Multiplicou por 10 a produção de petróleo — de 75.000 para 750.000 barris diários.
(12) Construiu mais de 10 hidrelétricas, aí incluídas 2 entre as maiores do mundo — Ilha Solteira e Itaipu.
(13) Criou a Embratel e a Telebrás — telefone, sinal de rádio e TV tornaram-se possíveis ou foi ampliada essa possibilidade.
(14) Implementou 2 polos petroquímicos.

[EDUCAÇÃO E CIÊNCIA & TECNOLOGIA]
(15) Passou de 100.000 estudantes secundaristas para 1,3 milhões.
(16) Instituiu o programa de merenda escolar.
(17) Criou o CNPQ (Conselho Nacional de Pesquisa).
(18) Criou a FINEP (Financiadora de Estudos, Projetos e Programas), empresa pública brasileira  de fomento à Ciência   Tecnologia e Inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas.
(19) Criou 15 Universidades Federais.
(20) Criou o  LNCC  (Laboratório  Nacional  de  Computação Científica), instituição de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico especializada em computação científica.
(21) Criou o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), um instituto dedicado a pesquisa e exploração espacial.
(22) Criou a COBAE (Comissão Brasileira de Atividades Espa-ciais), com a finalidade assessorar o Presidente da República na consecução da Política Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (PNDAE); e que deu origem à AEB (Agência Espacial Brasileira).

[ECONOMIA]
(23) Criou o FUNRURAL.
(24) Criou a EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) — instituição pública de pesquisa com o objetivo do desenvolvimento de tecnologias, conhecimentos e informações técnico-científicas voltadas para a agricultura e a pecuária — o que possibilitou que o Brasil se tornasse um dos maiores produtores agropecuários do mundo.
(25) Criou o Banco Central, para executar atividades que estavam pulverizadas entre a SUMOC, o BB e o Tesouro Nacional.
(26) Criou o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
(27) O país se tornou o 2º. maior produtor de navios do planeta.
(28) O PIB saltou de 1,5 para 37 bilhões de reais.
(29) O Brasil passou de 42ª.  para 8ª. economia do mundo.

[IDEOLOGIA]
(30) Combateu pertinaz e incessantemente os seguidores de Marx, Engels, Lenin, Stalin, Pol Tot, Fidel Castro, Mao Tse Tung, Gramsci, Marcuse e outros.
(31) Impediu que o comunismo se instalasse no Brasil, como queriam os guerrilheiros, bandidos e terroristas que fizeram treinamento em Cuba, na URSS, na China e na Albânia — e como querem os fundadores do Foro de São Paulo, sob a égide de Fidel Castro (e dos brasileiros adeptos, agachados de quatro pés).
(32) Colocou na cadeia muitos dentre os ladrões e corruptos que foram presos recentemente.

[CAMPO MORAL]
Transcrevo um testemunho ignorado mas imprescindível nesses dias críticos. Trata-se de um excerto do discurso de despedida do estadista Marechal Castelo Branco, herói da 2ª. Guerra Mundial, ao deixar a Presidência da República, depois de plantar as condições para que o Brasil passasse da condição de 48ª economia do mundo para 8ª economia do mundo (feito do regime militar tão denegrido por sacripantas de toda espécie):

"Não quis nem usei o poder como instrumento de prepotência. Não quis nem usei o poder para a glória pessoal ou a vaidade dos fáceis aplausos. Dele nunca me servi.
Usei-o, sim, para salvar as instituições, defender o princípio da autoridade, extinguir privilégios, corrigir as vacilações do passado e plantar com paciência as sementes que farão a grandeza do futuro [...].
E se não me foi penoso fazê-lo, pois jamais é penoso cumprirmos o nosso dever, a verdade é que nunca faltaram os que insistem em preferir sacrificar a segurança do futuro em troca de efêmeras vantagens do presente, bem como os que põem as ambições pessoais acima dos interesses da Pátria.
De uns e outros desejo esquecer-me, pois a única lembrança que conservarei para sempre é a do extraordinário povo, que na sua generosidade e no seu patriotismo, compreensivo face aos sacrifícios e forte nos sofrimentos, ajudou-me a trabalhar com lealdade e com honra para que o Brasil não demore a ser a grande nação almejada por todos nós."

4. APRECIAÇÃO
As Administrações capitaneadas por cidadãos militares da reserva, no período de 1964 a 1985, produziram um dos mais fecundos períodos da História do Brasil. A infraestrutura básica requerida pela sociedade, em alguns setores, foi instituída; e em outros, foi enormemente ampliada ou transformada. As atuais gerações não se dão conta, mas realizam suas atividades básicas (tais como: morar, alimentar, usar transporte, estudar, trabalhar) com o benefício das mudanças e transformações realizadas naquele período.
Nesse sentido, à guisa de síntese, as realizações dos governantes de origem militar relatadas neste texto podem ser inseridas nos seguintes setores: geração, transmissão e fornecimento de energia elétrica; comunicação telefônica; informação e divertimento com o apoio de meios eletrônicos; deslocamento por via terrestre, aérea e marítima; transporte de bens industriais e agropecuários; produção e consumo de alimentos; aquisição de moradia própria; e estudo, graduação e pós-graduação. Esse elenco de áreas impulsionadas no período em questão é apenas uma amostra do que foi feito; não esgotam o universo, que é mais amplo.
Menciona-se com ênfase que, na atualidade, o Brasil vive uma crise econômica e política. É verdade! Porém, a crise mãe — que elas me perdoem pela utilização de seu nome; não é em vão! — é a crise moral, a crise de valores. 
Nesse sentido, a atual conjuntura brasileira, pode ser caracterizada pela maior crise político-econômica e moral da História do País, que atingiu o pior patamar no início de 2016. Nas sucessivas administrações de 2003 a 2016, os governantes de esquerda — sob diversas nomenclaturas, e oriundos do comunismo ou do socialismo, sua forma camaleônica, disfarçada e desprovida de estigma — praticaram o maior escândalo de corrupção da História da Humanidade, no âmbito das administrações do Sr. Lula da Silva e Sra. Dilma Roussef, do Partido dos Trabalhadores, e teve como epílogo o processo de impeachment que afastou a Presidente da República.
Para ilustração da crise brasileira, entre outros, podem ser citados os seguintes indicadores: cerca de 13 milhões de desempregados; abandono dos valores essenciais na nacionalidade por expressiva parcela de políticos em posições importantes dos poderes da República; recessão econômica ao longo de 2015 e 2016; perda de patrimônio (na ordem de grandeza de centenas de bilhões de reais) da mais importante e emblemática empresa brasileira, a Petrobras; condenação de ex-presidente em 1a. e 2a. instâncias em processos de corrupção, afora ser réu em outros processos; prisão das seguidas autoridades pertencentes ao partido detentor do poder ou a partidos correligionários: três tesoureiros de partido político, dois ex-presidentes do mesmo partido, líder do governo no Senado, líder do governo na Câmara dos Deputados, presidente da Câmara dos Deputados; e condenação dos proprietários e diretores das maiores empresas brasileiras no setor de infraestrutura.
A administração tampão de Michel Temer, no período de 2017 a 2018, decorreu dos mesmos votos que elegeram a Sra. Roussef, a quem ele substituía. O presidente Temer tenta se equilibrar em meio a acusações de corrupção de origens diversas, às quais já foram levadas duas vezes à apreciação do Supremo Tribunal Federal e da Câmara dos Deputados, sendo que ambas só não chegaram ao desencadeamento do processo penal, pela leniência de parte da maioria dos integrantes do Parlamento.

5. CONCLUSÃO
Em face do que foi apresentado, torna-se imperioso que os cidadãos movidos por boa fé, relembrem sem restrições, e de forma efusiva, os fatos marcantes do período de 1964 a 1985 — em que governantes de origem militar estiveram à frente da Chefia de Governo — inspirando-se para votar nas eleições de outubro de 2018, somente em candidatos que não tenham acusações de corrupção e outros malfeitos. Torna-se imperioso que, especialmente na eleição para a Presidência da República, o voto seja em candidato comprometido com:
(1)  a mudança e a transformação do Brasil;
(2)  a causa da decência, da retidão e da moralidade;
(3)  o abandono definitivo da prática de promessas desprovidas de viabilidade de implementação;
(4)  o estabelecimento de prioridade máxima para os setores de Educação e Ciência & Tecnologia;
(5)  o apoio incondicional ao combate à corrupção em todos os níveis dos três poderes da República;
(6)  a qualificação para formar uma equipe composta dos melhores contemporâneos para ocupar os cargos principais do Poder Executivo, sem os históricos conchavos e barganhas para o respectivo apoio político.
       Ademais, por último e de primacial importância, o candidato ao mais alto cargo de liderança da Nação, deve estar movido pelos sentimentos, atributos e prática da liberdade, da verdade e da ética, alicerces fundamentais da democracia, cujo corolário é o resgate dos valores fundamentais da cidadania e da nacionalidade, os quais, na maior crise político-econômica e moral do País, foram conspurcados, em contraposição ao que se praticou no regime militar, entre 1964 a 1985.


EPÍLOGO
O Exército Brasileiro, Instituição que deu suporte à Contrarrevolução de 1964 jamais foi vencido. É pois um exército invicto.
Foi formado, com a primeira manifestação da nacionalidade brasileira, na guerra travada contra os invasores holandeses, no período de 1640 a 1654. Os brasileiros e portugueses liderados por André Vidal de Negreiros, Henrique Dias e Felipe Camarão, lutaram, venceram e expulsaram os invasores holandeses.
No período imperial, o Exército  Brasileiro evitou o fracionamento do território, o que ocorrera na América espanhola. Assim, os levantes surgidos em períodos distintos, no Pará, Maranhão, Pernambuco e Rio Grande do Sul foram sufocados pelas tropas lideradas pelo Duque de Caxias, que aliando rigor, heroísmo e generosidade, venceu os insurretos e obteve a anistia para os vencidos, de tal sorte a reduzir as consequências de porfias fratricidas.
Em 1944 e 1945, o Exército Brasileiro, apoiado pela Força Aérea e pela Marinha, lutou no teatro europeu, com a Força Expedicionária Brasileira (integrada por cerca de 25.000 homens), sob o Comando do Marechal Mascarenhas de Morais (nome dado com justiça à turma de formandos da AMAN de 1972), com o objetivo de combater e vencer o nazi-fascismo. Nesse sentido, a Força Terrestre Brasileira contribuiu para varrer da face da Terra aquela ideologia hedionda.
Fiel a seu destino histórico, o Exército Brasileiro sufocou a conspiração comunista de 1937, iniciada com a orientação de lideranças submetidas aos ditames de Moscou, com a participação de brasileiros intoxicados e incluindo até integrantes das fileiras castrenses.
Conforme pode ser inferido destas notas, o fanatismo ideológico pode ser pertinaz, de cura muito difícil para alguns e incurável para outros. Assim, à luz de sua trajetória invicta — e atendendo apelos oriundos dos cidadãos com responsabilidade na busca da harmonia social e institucional — uma vez mais integrantes do Exército Brasileiro cumpriram seu sagrado juramento, concebendo e empreendendo a Contrarrevolução de 1964, como uma reação bem sucedida à tentativa de implantar no Brasil a ditadura comunista.
Não é demais ressaltar que muitos dentre aqueles que visavam alterar o regime brasileiro afirmaram e afirmam até hoje, com ênfase, que os comunistas lutavam pela democratização do País. Entretanto, ignorando a prática da inverdade, comunistas proeminentes, teimosamente persistentes ou sabiamente renunciantes à causa — dentre outros, Gustavo Gorender e Fernando Gabeira — externaram corajoso testemunho para asseverar que aspiravam e lutavam contra o regime vigente para substituí-lo pela ditadura do proletariado.
Os desacertos e erros do regime consequente da Contrarrevolução de 1964 não podem ser vistos, relatados e  interpretados, sem o reconhecimento de seus acertos bem como sem a contextualização consonante com suas virtudes.

Ressalvadas as imperfeições da condição humana, o Exército Brasileiro é a Instituição daqueles cuja retórica e fé determinam que a História não deva ser escrita como uma versão de vitoriosos ou, o que é igualmente indesejável e ignominioso, como uma versão de derrotados. 

    E por último e fundamentalmente relevante e prevalente, o Exército Brasileiro é a Instituição dos cidadãos cuja práxis impõe o comprometimento com a honra, a dignidade e a decência e, por via de consequência — repita-se e enfatize-se além da exaustão —, com a verdade, a liberdade e a ética, valores imprescindíveis à democracia.





[1] Conforme artigo de Lúcio Vaz, no jornal Gazeta do Povo de 01/12/2017.
[2] Conforme citação no livro “Camaradas”, de William Waack, Companhia das Letras, 2004.
[3]  Talking Conflict – The Loaded Language of Genocide, Political Violence, Terrorism, and Warfare”, by Anna M. Wittmann, ABC-CLIO, 2017.
[4] O artigo “Holonomor”, encontrado em https://en.m.wikipedia.org/wiki/Holodomor, relata que que o Genocídio Ucraniano matou de 7 a 10 milhões de cidadãos. No idioma ucraniano, "Holonomor" significa “morte pela fome”, isto é, pela fome causada pela União Soviética em 1932-33. A consulta pela Internet foi realizada em 25/03/2018. Ademais, uma série de artigos e livros encontrados na rede global mencionam a ordem de grandeza, que varia de obra para obra, na faixa de 2,8 a 12 milhões de mortes. Exemplo de artigos e livros consultados:
      “Why Stalin Starved Ukraine”, by David Patrikarakos, da revista americana The New Republic, de 21/11/2017;
      “The Forgotten Holocaust: Ukraine famine of 1932-33”, do jornal britânico Daily Mail Online;
      “Genocide in the 20th Century: Stalin’s Forced Famine 1932-33 – 7,000,000 Death”, do portal The History Place  – publicação americana privada, localizada em Boston, instituída em 04/07/1996, não afiliada a qualquer organização ou grupo político. Este portal Web apresenta a história da humanidade, baseada em fatos e senso comum, encontrados em fontes confiáveis.
[5] "Autopsy of an Empire: The Seven Leaders who Built the Soviet Empire", by Dmitri Antonvich Volkogonov, London, 1995 — Versão em português disponível desde 2008, com o título Os Sete Chefes do Império Soviético, Editora Nova Fronteira, tradução do Gen Ex R1 Joubert de Oliveira Brizida.