Amigo Epaminondas,
Começamos essa interação — eu, você, João Teixeira e Jurandir — por causa de Rochedo-MS, terra natal de três dentre os interlocutores no âmbito desta rede social. Então, sinto alegria em compartilhar algumas informações inseridas na evolução de nossa metrópole. Denomino-a dessa maneira não por ironia, mas pela emoção que ela desperta.
José Amâncio, pai do autor do Hino Oficial de Rochedo, foi um dos grandes amigos de meu pai.
Dentre outros amigos, cito: Raimundo Teixeira, pai do João; e Gumercindo Dias, pai do Jurandir. Com o João e com o Jurandir — consagrado engenheiro e comprometido comerciário, respectivamente — estamos interagindo neste Facebook.
Peço desculpas a todos por fazer referências a suas respectivas famílias, sem a devida autorização.
Raimundo e Gumercindo foram microempresários empreendedores. O primeiro em questões pecuárias. O segundo, proprietário da única — porém organizada e eficaz — pensão da cidade.
Meu pai Oscar, foi comerciante, tabelião do registro civil e também Juiz de Paz.
Destaco que você, agora notável advogado em Dourado-MS, pode olhar com nostalgia para o passado distante da aurora de nossas vidas. Tendo passado pouco tempo em Rochedo, permito-me acrescentar aos mencionados desbravadores, seu pai — se a memória não está naufragando nas ondas do tempo — coletor estadual de rendas, na época em que você estudou conosco. Por favor, corrija-me, se estiver errado.
Em respeito à história rochedense e aos amigos, devo citar também Valdir, Helena e Walmir Teixeira, irmãos do João; e Edval e Maria Ramos, irmãos do Jurandir. Ambos tem outros irmãos, também valorosos.
Dos irmãos de João, Valdir foi o melhor jogador de futebol da seleção de Rochedo, de todos os tempos, da qual, em um período posterior, João e eu fizemos parte. Helena foi coletora estadual de rendas e, portanto, sucessora de seu pai. Walmir tornou-se oficial do Exército e engenheiro militar formado no IME.
Dos irmãos de Jurandir, Edval foi o segundo melhor jogador de futebol da seleção de Rochedo. Maria Ramos foi uma de nossas duas primeiras professoras — a outra foi Dª Morena, esposa do diretor da escola, Sr. Afonso. Elas sempre estiveram em nossas melhores e inesquecíveis lembranças.
Meus irmãos Agton, Aloizio, Angeliqui e Edna também contribuíram para honrar nossa antiga escola. Todos ingressaram na faculdade. Agton e Edna não concluíram porque ambos fizeram a opção pela carreira de comerciário e de contadoria. Aloizio tornou-se advogado e aposentou-se como delegado estadual. Angeliqui tornou-se pedagoga e aposentou-se como orientadora educacional do município de Campo Grande.
Os pais citados (inclusive os nossos) fizeram parte do universo de pioneiros que, nas décadas de 1930 a 1950, contribuíram para a marcha de Rochedo, de um local de pedras e rochas de onde se tirava o diamante, para o município modesto, mas pleno de otimismo e de perspectiva de um mundo melhor. Nós nos orgulhamos de ter saído dessa terra produtiva e que produziu tantos brilhantes. Tanto os oriundos do carbono quanto os originados de cérebros privilegiados.
Abraço fraterno, com a homenagem aos que têm a honra e o privilégio de serem rochedenses natos ou de coração,
ARS
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