quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Dilemas corruptivos


[Mensagem acolhida pelo Estadão e divulgada em seu Fórum de Leitores, versão eletrônica, de 11/08/2016]

Em relação ao magnífico editorial “O que resta a Lula” (10/8, A3), o que nos resta é indagar qual juiz terá a capacidade, coragem e comprometimento de determinar o encarceramento do chefão petista: o de Brasília, de São Paulo ou o de Curitiba; e sob qual razão: enriquecimento ilícito, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro ou, simplesmente, corrupção – caso se comprovem.
Resta-nos ainda questionar qual magistrado superior determinará, se for o caso, sua libertação; e sob qual lógica: jurídica ou de alinhamento pessoal, político ou ideológico.
Portanto, façam suas apostas cívicas e observem atentamente as consequências institucionais destes novos tempos que começaram a imperar nas planícies e planaltos de nossa terra.
É razoável sonhar como um nível mais elevado de civilidade, cidadania e consentaneidade com as aspirações humanas de decência, ética e justiça.

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