[Mensagem acolhida pelo Estadão e
divulgada em seu Fórum de Leitores, versão eletrônica, de 11/08/2016]
Em relação ao
magnífico editorial “O que resta a Lula” (10/8, A3), o que nos resta é indagar
qual juiz terá a capacidade, coragem e comprometimento de determinar o
encarceramento do chefão petista: o de Brasília, de São Paulo ou o de Curitiba;
e sob qual razão: enriquecimento ilícito, formação de quadrilha, lavagem de
dinheiro ou, simplesmente, corrupção – caso se comprovem.
Resta-nos ainda
questionar qual magistrado superior determinará, se for o caso, sua libertação;
e sob qual lógica: jurídica ou de alinhamento pessoal, político ou ideológico.
Portanto, façam suas
apostas cívicas e observem atentamente as consequências institucionais destes
novos tempos que começaram a imperar nas planícies e planaltos de nossa terra.
É razoável sonhar como um nível mais elevado de civilidade, cidadania e
consentaneidade com as aspirações humanas de decência, ética e justiça.
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