[Mensagem acolhida pelo jornal O Estado de São Paulo e publicada
em seu Fórum de Leitores, versão impressa, de 17/10/2016]
No artigo “Que tal ouvir os
jovens?” (Estadão de hoje, 15 de outubro), o jornalista Manoel Vilela de
Magalhães reproduz assertiva do livro Leãozinho, de Fernanda Suzana, sobre a
escolha dos auxiliares dos governantes. In verbis: “... Coloque cada um numa posição
que esteja de acordo com sua capacidade para aquilo a que foram designados.
Nunca coloque em posições de destaque incapazes ou de má índole. Se o fizer,
você não só estará prejudicando o seu governo, mas também ofenderá os bons, os
que confiam em você”.
Ora, imaginar o sr. Renan
Calheiros à frente do Ministério da Justiça, conforme cogita outra matéria
desse prestigioso jornal é um escárnio, contraria a sabedoria tão bem expressa
por uma jovem talentosa, é uma ofensa aos bons cidadãos e joga por terra
qualquer resquício de credibilidade do atual governo.
A expectativa é que isso não
passe de um balão de ensaio para afastar de vez a possibilidade de se ter
naquela pasta alguém emaranhado nas teias da justiça, com dezenas de processos
por dívidas de toda ordem com a cidadania. E que esse balão não passe de bolha
frágil e insustentável. E que a esperança em um país promissor prevaleça. E que
a crença em justiça e paz social seja uma meta viável, a par da ocupação do
Ministério da Justiça à luz de probidade, qualificação intelectual e estatura
moral e ética.
[Colaboração: Isabel Krause dos Santos Rocha Souto]
[Colaboração: Isabel Krause dos Santos Rocha Souto]
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