[Mensagem
acolhida pelo jornal O Estado de São Paulo e publicada em seu Fórum de
Leitores, versão eletrônica, em 21/10/2016
No
que concerne à emblemática prisão do sr. Eduardo Cunha, até recentemente, líder
do PMDB, presidente da Câmara dos Deputados e terceira autoridade na linha de
sucessão presidencial, cabem indagações recorrentes. Justiça ou leniência?
Ética ou nanismo intelectual? Eficácia ou indigência? Política ou satisfação de
interesses pessoais? Foro privilegiado ou equidade dos cidadãos perante a
justiça? Suprema corte ou primeira instância?
A
resposta a esses questionamentos e as ações e processos resultantes tem o
potencial de adequar a práxis democrática — não raro, confundida com eleições,
apenas! — ao que a sociedade aspira e sonha. Que os intelectuais descompromissados com
facções políticas e ideológicas — ou seja, simplesmente, intelectuais — tratem
dessas questões com a sabedoria requerida e coloque luz em todas as sendas da
cidadania.
Daí poderiam resultar estímulos para as
transformações sociais e políticas substitutas das revoluções constantes da
história de todas as nações desenvolvidas. E nosso País se constituiria em caso
único na evolução de nações e civilizações.
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