Revisão deste texto: 18/5/2017 (a revisão foi feita com caracteres verde e vermelho).
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CENÁRIO ALFA – Evolução natural: o Governo Temer acerta e prevalece
Se o Temer desencadear as reformas fiscal, política, trabalhista e previdenciária, então nada a temer.
E se — não tremendo — o Temer estimular os
senhores juízes da suprema corte a abandonar a lentidão e a procrastinação, então
é razoável imaginar que as transformações iniciadas pela Operação Lava Jato
chegarão a bom termo; e o tempo de recuperação dos desmandos lulopetistas
reduzir-se-ão ao patamar em que prevaleçam a decência, o sonho e a esperança.
Claro, é difícil mas não impossível. Podemos levantar
a cogitação de que a probabilidade de o Temer chegar ao final do período
constitucional seja de 80% [Retificação – probabilidade em 18/5/2017: 50%]; e que a probabilidade de acerto de sua gestão seja
razoável e aceitável. Enfim, a sociedade e em especial a juventude poderiam
bradar que não resta ao Brasil senão vencer.
Esse é o recado das urnas — IDEIA (Isso
é DEmocracIA,
sábio)!
CENÁRIO
BETA – Evolução apocalíptica (1): a Operação Lava Jato derruba Temer.
Se o Temer cair em 2016 a eleição para
presidente é direta em face das razões expostas a seguir. A chapa Dilma-Temer
foi eleita em novembro de 2014 e empossada em primeiro de janeiro de 2015;
portanto, completaria dois anos da posse no dia 31 de dezembro de 2016. A norma
legal estatui que, ocorrendo o impedimento do presidente e de seu substituto
antes de dois anos da data da posse, a eleição para a ocupação do cargo vago é
direta.
Esta hipótese tem ínfima probabilidade de
ocorrência — cogitemos algo em torno de 2%. Essa grandeza se justifica porque é
pouco provável que a delação com potencial de impacto no governo Temer ocorra
em curto prazo. É conveniente recordar que a delação com o citado potencial
seria formalizada por políticos e empresários presos pela acusação de
corrupção, notadamente, os integrantes da empresa Odebrecht ou político com
enorme trânsito nos altos escalões da República — por exemplo, Eduardo Cunha,
ex-presidente da Câmara.
Se o Temer cair em 2017, a norma legal preconiza
que a eleição para a ocupação do cargo vago é indireta — hipótese com
probabilidade maior do que a anterior; digamos que seja cerca de 17% [Retificação – probabilidade em 18/5/2017: 45%]. Nesse
caso, os prováveis candidatos a concorrer na eleição indireta empreendida pelo Congresso
Nacional poderiam ser algumas personalidades da seguinte amostra: Geraldo
Alkmin, Rodrigo Maia, Fernando Henrique Cardoso, Nelson Jobim, Joaquim Barbosa,
Carmen Lúcia, Celso de Melo ou alguém cuja candidatura hoje seria considerada improvável.
Em realidade, há
cinco alternativas para a evolução da crise política, com a possível saída do
presidente Temer:
1) Renúncia;
2) Julgamento pelo Superior Tribunal Eleitoral;
3) Impeachment;
4) Ação penal de iniciativa da Procuradoria-Geral da República; e
5) Acidente.
2) Julgamento pelo Superior Tribunal Eleitoral;
3) Impeachment;
4) Ação penal de iniciativa da Procuradoria-Geral da República; e
5) Acidente.
Não é absurdo asseverar que, ao longo desta semana ou mesmo ao final do dia de hoje, 18/5/2017, o CENÁRIO BETA poderá se confirmar, diante da remota, mas possível, possibilidade de renúncia do
presidente Temer.
CENÁRIO GAMA – Evolução apocalíptica (2): Temer não se suporta
Ocorre um trauma social e político extra-constitucional, com todas as consequências desejáveis e indesejáveis, mas necessárias. Estima-se que a probabilidade seja 1% [A probabilidade em 18/5/2017: 5%].
Condicionante: a colocação do guiso no pescoço do tigre.
Condicionante: a colocação do guiso no pescoço do tigre.
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Revisão deste texto: 18/5/2017
Em face da delação dos empresários da empresa JBS, envolvendo entre outros, o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves, este texto foi revisado hoje, 18/5/2017 (a revisão foi feita com caracteres verde e vermelho), mantendo-se as linhas gerais de sua concepção, mas alterando-se as probabilidades dos três cenários visualizados em 1/11/2016, comforme se segue:
Revisão deste texto: 18/5/2017
Em face da delação dos empresários da empresa JBS, envolvendo entre outros, o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves, este texto foi revisado hoje, 18/5/2017 (a revisão foi feita com caracteres verde e vermelho), mantendo-se as linhas gerais de sua concepção, mas alterando-se as probabilidades dos três cenários visualizados em 1/11/2016, comforme se segue:
– CENÁRIO ALFA. Evolução natural: o Governo Temer acerta e prevalece.
à Probabilidade em 1/11/2016: 80%.
à Probabilidade em 18/11/2017: 50%.
– CENÁRIO BETA – Evolução apocalíptica (1): a Operação Lava Jato derruba Temer.
à Probabilidade em 1/11/2016: 19%.
à Probabilidade em 18/11/2017: 45%.
– CENÁRIO GAMA – Evolução apocalíptica (2): Temer não se suporta.
à Probabilidade em 1/11/2016: 1%.
à Probabilidade em 18/11/2017: 5%.
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