[Mensagem divulgada no Fórum de Leitores do Estadão de 30/11/2016]
Em relação à terrível tragédia aérea
que vitimou a maioria dos jogadores e dirigentes da Chapecoense, bem como
alguns integrantes da mídia esportiva, será que — no, não raro, caótico porém
solidário futebol brasileiro —, há lugar para a cessão, mediante empréstimo não
remunerado, de um jogador por cada um dos vinte e dois maiores clubes nacionais
para aquela agremiação esportiva, com a finalidade de reconstruir sua história
de cinderela?
Seria uma magnífica homenagem àqueles que se portaram de forma tão
edificante e digna. Seria um extraordinário exemplo para a juventude de todos
os quadrantes do globo.
# Enviei esta mensagem para órgãos de mídia, personalidades,
intelectuais e políticos. Enviei também para o Flamengo, Corintianas, Palmeiras, São Paulo, Cruzeiro, Atlético, Internacional e Grêmio. Por
inusitada, improvável e mesmo maluca que seja esta ideia, espero apoio. Peço desculpa a todos.
# Em quatro anos, a Chapecoense passou da classe D à classe principal do futebol brasileiro. Neste ano de 2016, o time estava encerrando o campeonato brasileiro em 9o. lugar; e depois de derrotar o San Lorenzo, da Argentina, último campeão da Copa Libertadores da América — e que tinha como torcedor mais ilustre o papa Francisco — iria disputar amanhã, em Medelin, com o Atlético Nacional, da Colômbia, a final da Copa Sul-americana.
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