[Matéria divulgada na versão eletrônica do Fórum de Leitores do Estadão
de 6/12/2016]
Em
relação ao editorial A Constituição e os supersalários (Estadão
de 5 de novembro), é difícil imaginar que esse escandaloso problema tenha
solução no Brasil, sem que haja uma ruptura com violência, como as que
ocorreram na França e nos Estados Unidos — revoluções francesa e americana,
respectivamente —, para citar apenas países democráticos que influenciaram
expressivamente nossa realidade.
Trata-se
pois de uma questão de decência e não de estrutura legal. O ser humano nasce
para viver com o caráter que lhe é destinado; e termina a vida com pouca
possibilidade de alterá-lo. Afinal, não é uma escolha, é destino —
infelizmente! Querem certificar essa assertiva? Basta fazer uma pesquisa com
aqueles que recebem supersalários. A resposta inequívoca será a convincente
argumentação (para o caráter dos entrevistados) em favor desse procedimento assombroso.
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