No
artigo A idade das trevas (Correio Braziliense de 28/09/2017),
ao condenar o encerramento daquela exposição e defender mostras de arte com
viés similar, o jornalista e escritor Cláudio Ferreira, afirma: “Não me lembro
de ter dado a quem quer que seja procuração para escolher, em meu nome, o que
eu posso ou não assistir”.
Conquanto
admitindo a pouca probabilidade de que o senhor Ferreira tenha sido abençoado,
e se tornado pai de uma menina chamada Queen, agora com 10 anos, suponha-se a
verdade dessa assertiva.
Prosseguindo
no terreno das hipóteses, admita-se a mostra QueenExpo — Apologia do prazer
na arte, em que um artista tenha pintado sua filha nua, deitada,
com as pernas abertas e expondo a genitália em primeiro plano; que um escultor
a tenha esculpido na situação de pedofilia, praticando sexo com adulto; e que
um “youtuber” tenha concebido um vídeo em que ela praticasse sexo com um cão.
É
certo que o senhor Ferreira faria questão de comparecer à exposição QueenExpo
e avaliar as obras de arte. Embora consciente de minha insignificância, em
respeito às demais crianças do mundo, eu lutaria para impedir que a mostra
continuasse apresentando as hipotéticas perversões. Difícil seria compreender
que o senhor Ferreira não admitisse conceder procuração para a escolha de
pessoas com a finalidade de defender a dignidade de sua filha.
Dignidade
não é uma questão de moralismo; é questão de escala de valores, que Lenin e
Hitler propugnaram a destruição, para a prevalência de suas ideias. O comunismo
e o nazismo, vencidos com a participação do Brasil, são perversões a que se
associam a perversão das crianças, como ponto de partida.
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