Divulgado no Facebook do jornal O Correio Braziliense – 22 Abr 2014
Em
'O Bode' (Correio Braziliense de 22/04/2014), a senhora Teresa Cruvinel se coloca
contra decisões do Supremo Tribunal Federal, relatando suposta perseguição a
condenado do Mensalão (conforme é conhecida a ação transitada em julgado no
STF, em 2013, com a condenação de politicos e empresários, por corrupção e
outros crimes).
A dúvida que não quer calar: ela argumenta como analista político --- e,
nesse caso, precisa declarar qual é sua facção, que interação ela mantém com a
dita facção; ou como advogada --- e, nesse caso, precisa declarar quem está
pagando a conta?
Na China, no Irã, na Coréia do Norte ou na Cuba (sic), participantes do
Mensalão seriam sentenciados à pena de morte e já teriam sido executados. Na
Europa Ocidental ou nos Estados Unidos, seriam setenciados a uns 15 anos de
masmorra. E mais, tudo isso teria ocorrido uns 6 anos antes.
Entendo que mocinhas e senhoras fiquem com pena de condenados quaisquer.
Agora, colocar-se de forma pública, em importante órgão da mídia, contra as
ações de nosso sistema judiciário é demais. A senhora Cruvinel não, mas outras
senhoras e mocinhas que ficarem com pena daqueles setenciados devem, em caráter
privado, oferecer apoio, convidando-os para irem às suas casas (quando
permitido pela Justiça) ou visitando-os gentilmente (também quando isso for
permitido).
Precisamos refletir sobre as ações de nossos políticos e também sobre o
sistema judiciário brasileiro. Viva o senhor Barbosa, que teve a coragem
intelectual e ética de começar o processo de correção dos maus modos com que a
coisa pública é tratada em nosso maltratado País.
Nenhum comentário:
Postar um comentário