quarta-feira, 16 de março de 2016

Construção de um país solidário e justo

Três observações sobre um mesmo cenário. Pensando palavras à luz da História.
Hitler, Fidel Castro e Bashar al Asad têm algo em comum: o apego ao poder, à condição de ditadores com a faculdade de submeter seus contemporâneos a seus desígnios terríveis. O primeiro só apeou de seu pedestal quando a nação germânica estava destruída. O caribenho só transferiu para o irmão sua condição de ditador quando a saúde o impedia de continuar. Em relação ao chefe de governo da Síria, há indicações de que só abandonará suas funções quando aquele histórico país estiver completamente destruído. E o que dizer do Brasil? Não há comparação possível com os países citados. Entretanto, a atitude e o apego às benesses governamentais de líderes brasileiros guarda semelhanças com  a práxis dos líderes germânico, cubano e sírio. A senhora Dilma Roussef se qualifica satisfatoriamente e se insere nessa amostra caracterizada pela desqualificação, teimosia e insensibilidade,  diante dos desmandos que ela e sua grei impingiram à sociedade brasileira.
Diante das acusações dos poderosos de suas épocas, independentemente do julgamento de mérito, Sócrates e Jesus assumiram a responsabilidade por suas ações; enfrentaram com serenidade, altivez e coragem os julgamentos a que foram submetidos; e não se acovardaram sequer diante da condenação à pena capital. Por essas razões, eles se constituíram em referência filosófica e referência espiritual da humanidade, respectivamente. O senhor Luís Lula da Silva não demonstra qualquer vocação para assumir a responsabilidade pelas ações de que é acusado, e foge pertinazmente de qualquer tentativa de esclarecimento da justiça. Então, ele se candidata a ser parte do rol de fatos e circunstâncias histórias mais lamentáveis e desprezíveis — ele se candidata a constituir-se na anti-referência das aspirações e sonhos acalentados em nossa terra.
             “Oh! Que saudades que eu tenho da aurora de minha vida, da minha infância querida que os anos não trazem mais! ...”. Então, o que dizer para os jovens? Que mensagem positiva e que perspectiva otimista devem ser transmitidas para eles, diante das mazelas que, diariamente, são descobertas no atual cenário brasileiro e cuja responsabilidade acessória deve ser repartida por muitos cidadãos, porém, cuja responsabilidade principal cabe ao senhor Luís Lula da Silva e à senhora Dilma Roussef, bem como aos políticos, empresários e intelectuais que os rodeiam? Evidentemente que não resta senão o afastamento dessas pessoas — é a única alternativa para que um jovem possa ter crença e esperança; é a única possibilidade consentânea com a construção de um país democrático, solidário e justo.

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