Um participante de grupo de discussão política pela Internet, sem que eu soubesse, incluiu meu e-mail no conjunto de destinatários de suas mensagens. Passei a receber matérias indesejadas. A análise dos textos que têm circulado mostra que, de um lado, os
defensores de Lula fazem severas acusações a FHC. De outro, os aficionados de
FHC fazem severas acusações a Lula. Pareceu-me tratar de pessoas com
escolaridade superior, mas mergulhadas nas emoções e miopias de quem só enxerga as
virtudes de sua facção e os defeitos da oponente. Então, enviei ao grupo o seguinte
mensagem:
"Prezados senhores,
Há pessoas que amam
Stalin, odeiam Hitler e desconhecem, ignoram ou abominam a verdade.
Há pessoas que amam
Hitler, odeiam Stalin e desconhecem, ignoram ou abominam a verdade.
Há pessoas que amam
FHC, odeiam Lula e desconhecem, ignoram ou abominam a verdade.
Há pessoas que amam
Lula, odeiam FHC e desconhecem, ignoram ou abominam a verdade.
Há pessoas que amam a
verdade!
Eu gostaria de
interagir apenas com pessoas que amam a verdade.
Cordiais saudações,
ARS
ARS
PS. Afirmo -- corrijo-me, se necessário --, ressalto e enfatizo: não pretendi e nem tive a intenção de comparar os líderes brasileiros com os líderes soviético e alemão; até porque estes foram hediondos e portanto incomparáveis. Comparei sim, a atitude de adeptos de líderes, sejam eles bons ou maus, hediondos ou não. Quanto a serem bons ou maus, é uma questão de preferência pessoal, condicionada às componentes genéticas, psicológicas e intelectuais, bem como à capacidade de juízo crítico de cada um."
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