[Matéria acolhida pelo jornal O Estado de São Paulo e divulgada no Fórum de Leitores de seu portal eletrônico, em 23/Jun/2015]
Analisando-se os eventos do jogo Brasil e Colômbia, na Copa América, no Chile — e considerando jogos que o antecederam —, é certo inferir que o Neymar estava em estado de completo desequilíbrio emocional e que o problema requereria diagnóstico médico. É razoável também asseverar que faltam lideranças na seleção brasileira, capazes de fazê-lo voltar ao prumo e, nesse caso, o assunto migraria da medicina para a gestão esportiva.
Analisando-se os eventos do jogo Brasil e Colômbia, na Copa América, no Chile — e considerando jogos que o antecederam —, é certo inferir que o Neymar estava em estado de completo desequilíbrio emocional e que o problema requereria diagnóstico médico. É razoável também asseverar que faltam lideranças na seleção brasileira, capazes de fazê-lo voltar ao prumo e, nesse caso, o assunto migraria da medicina para a gestão esportiva.
No que concerne às consequências
dos atos do atleta nos dois jogos do certame, constata-se que retirar o excesso
de espuma em volta da bola, tocar a bola com a mão — de duvidosa forma
voluntária ou involuntária — e dirigir-se com incivilidade ao juiz da partida
transgridem, ofendem e maculam o estatuto vigente.
Até aí, tudo bem! Agora, quebrar
a coluna do atleta (o que ocorreu no jogo com a mesma Colômbia, na Copa do
Mundo, em 2014), pisar-lhe a mão e elevar o pé até a altura de seu rosto — um
átimo de segundo antes do duvidoso gesto que lhe ocasionou penalidade —,
independentemente de ser ação voluntária ou involuntária, não transgridem o
estatuto vigente e, portanto, ficam impunes? Pode até ser! Porém, ofendem o bom
senso, a lógica, a razão e a inteligência. Aristóteles formularia exemplar
silogismo e inferiria: então, os parafusos estão trocados.
Concordo!
ResponderExcluirConcordo!
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