No livro The smartest kids in the world: and how they got that way, a jornalista americana Amanda Ripley afirma que
"os estudiosos que pesquisaram as formas de criação de filhos dividiram os vários estilos de pais em quatro categorias básicas: Pais Autoritários, Pais Permissivos, Pais Negligentes e Pais com Autoridade.
Os Pais Autoritários são disciplinadores rígidos, para os quais vigora o 'porque eu estou mandando'.
Os Pais Permissivos tendem a ser tolerantes e avessos ao conflito. Agem mais como amigos do que como pais. De acordo com alguns estudos, os Pais Permissivos tendem a ser mais ricos e ter um grau de instrução mais alto do que o de outros pais.
Os Pais Negligentes são exatamente o que parecem ser: emocionalmente distantes e quase sempre ausentes. São mais propensos a viver na pobreza.
Os Pais com Autoridade são habitantes de um doce ponto intermediário entre os pais autoritários e os permissivos. São afetuosos, compreensivos, próximos dos filhos, porém, à medida que as crianças vão ficando mais velhas, esse tipo de pais lhes dá a liberdade para efetuar descobertas, arriscar e fracassar e fazer as próprias escolhas. O estilo de criação de filhos dos Pais com Autoridade também é caracterizado por limites claros e bem definidos, regras que não estão sujeitas a negociação."
As perguntas que hesitam em se calar:
(i) que tipo de pai eu sou?
(ii) quais as consequências de minhas ações para minhas filhas?
(iii) se eu perguntasse para minhas filhas que tipo de pai eu sou, qual seria a respostas delas (aliás, farei essa pergunta)?
(iv) independentemente do universo no qual eu me enquadre, o que posso fazer para alterar meu comportamento e melhorar a forma de orientação de minhas queridas filhas?
(v) o que estou fazendo para divulgar a tipologia formulada pelos cientistas?
(vi) enfim, o que estou fazendo para melhorar o mundo que me rodeia e, sobretudo, que rodeia as crianças lindas que ao se tornarem adultas darão prosseguimento à gestão da amostra social a que pertencem?
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