sábado, 15 de outubro de 2016

Justiça e paz social


[Mensagem acolhida pelo jornal O Estado de São Paulo e publicada em seu Fórum de Leitores, versão impressa, de 17/10/2016]

No artigo “Que tal ouvir os jovens?” (Estadão de hoje, 15 de outubro), o jornalista Manoel Vilela de Magalhães reproduz assertiva do livro Leãozinho, de Fernanda Suzana, sobre a escolha dos auxiliares dos governantes. In verbis: “... Coloque cada um numa posição que esteja de acordo com sua capacidade para aquilo a que foram designados. Nunca coloque em posições de destaque incapazes ou de má índole. Se o fizer, você não só estará prejudicando o seu governo, mas também ofenderá os bons, os que confiam em você”.
Ora, imaginar o sr. Renan Calheiros à frente do Ministério da Justiça, conforme cogita outra matéria desse prestigioso jornal é um escárnio, contraria a sabedoria tão bem expressa por uma jovem talentosa, é uma ofensa aos bons cidadãos e joga por terra qualquer resquício de credibilidade do atual governo.

A expectativa é que isso não passe de um balão de ensaio para afastar de vez a possibilidade de se ter naquela pasta alguém emaranhado nas teias da justiça, com dezenas de processos por dívidas de toda ordem com a cidadania. E que esse balão não passe de bolha frágil e insustentável. E que a esperança em um país promissor prevaleça. E que a crença em justiça e paz social seja uma meta viável, a par da ocupação do Ministério da Justiça à luz de probidade, qualificação intelectual e estatura moral e ética.
[Colaboração: Isabel Krause dos Santos Rocha Souto]

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