quinta-feira, 17 de maio de 2018

Os porões da canalhice e da falsidade

Uma Nação se constrói com intelectuais e estadistas. Deixemos os estadistas de lado, já que por força, obra e graça de Curitiba, uma parcela de candidatos foi condenada por crimes contra a sociedade e cumpre a sentença em penitenciária. Resta-nos os intelectuais. 
O perguntador e a respondedora da entrevista intitulada "A sede dos 'porões da ditadura' era o Planalto, diz historiadora" poderiam servir de paradigma para ilustrar essa demanda. Entretanto, qualquer candidato a intelectual deveria, no caso dos 450 mortos pelo regime de 1964 e dos 120 mortos por seus oponentes, tratar das perdas causadas pelos dois lados — aí incluídos os assassinatos (‘justiçamentos’) perpetrados pelos comunistas brasileiros contra os próprios companheiros. 
Mas para isso é preciso coragem moral e intelectual. O que ocorre é que ao abrigo da covardia, o assunto é retaliado, conspurcado e deformado. Então, o que restava clivou-se, evanesceu, e há a impossibilidade de impedir que o produto vá para o lixo. Ainda não temos nanotecnologia que desconstrua o lixo, átomo a átomo, molécula a molécula, tornando tudo integralmente reaproveitável. 
À História sobra o lamento dos cidadãos que será expresso sem hesitação em outubro próximo. Afinal, nenhum mal é absoluto e definitivo. Os porões da canalhice e da falsidade começarão a ser esvaziados. Os cidadãos atuais aspiram e sugerem que continuem com o processo de tentativa de desconstrução da pré-candidatura que mostra inequívoca chance de vitória, mudança e transformação; e agradecem. As crianças de agora sonham com a família que construirão e com os filhos que conceberão e também agradecem. Não há constrangimento em repetir à exaustão: a verdade, a liberdade, a ética e a coragem alegram o coração, aliviam a mente, estimulam o intelecto e fomentam a democracia, para desgosto e constrangimento dos que se lhes opõem.
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[Para caber em 600 caracteres e garantir a divulgação, o texto foi compactado]
Uma Nação se constrói com intelectuais e estadistas. Deixemos os estadistas de lado, já que uma parcela de candidatos foi condenada e já cumpre a sentença (Ah, Curitiba!). Resta-nos os intelectuais. 
O perguntador e a respondedora da matéria poderiam servir de paradigma para ilustrar a demanda. Os 450 x 120 mortos deveriam ser igualmente retratados — aí incluídos os justiçamentos dos próprios companheiros. Mas onde está a coragem moral e intelectual? Prefere-se o abrigo da covardia. 
A História contemplará o lamento dos cidadãos em outubro próximo. Sem hesitação. Aceitem que dói menos!

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