Em “O Estado assassino”, o senhor L. F. Veríssimo afirma que "Jair Bolsonaro é um apologista da tortura e nunca fez segredo disso". E indaga se "se ninguém se incomoda que fomos um Estado assassino?". Será que ele se declararia também poeta? Sim, não se pode negar o mérito, especialmente, quando está com a boca e outras aberturas fechadas.
Primeiramente, é imperioso admitir-se, esse senhor é um escriba engraçado — às vezes! —, porém constata-se facilmente que quando sai de sua maltratada praia, ele não é muito veraz. Bem, não custa lembrar que a despeito de sua tendência de apoiar o que deu errado no mundo inteiro, em suas andanças, ele não trocou o capitalismo ianque pelas maravilhas soviéticas.
Por que esse senhor Não Veríssimo omite que aqueles que queriam implantar no Brasil um regime que assassinou no mundo mais de 100 milhões, foram derrotados?
Por que ele omite que se aqueles que são objeto de sua admiração não fossem os perdedores, 200 milhões de brasileiros estariam se incomodando muito agora?
Pressupõe-se que fisicamente não seja covarde. Haveria apenas uma moderada insuficiência de coragem intelectual? Nenhum especialista ousaria apostar elevada soma na proposição contrária.
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