segunda-feira, 2 de julho de 2018

Viagem a Paris - Deslocamento aéreo São Paulo-Paris, Montmartre e Sacré-Coeur


18 de junho (segunda-feira) – Deslocamento aéreo São Paulo-Paris, caminhada em Montmartre e visita à basílica Sacré-Coeur
Consegui dormir pelo menos umas três horas. Acordei por volta de 6:00 horas, horário de Brasília; ou seja, 11:00 horas na França. Observando o mapa que a Laura estava acompanhando, estávamos passando nos limites de Portugal com o oceano Atlântico. Depois de algum tempo, pedi para a Laura identificar as cidades espanholas, e ela com enorme alegria identificou também Barcelona. Então, Cecília, como sempre observadora, olhando o mapa, mencionou que estávamos próximo de La Rochelle — ela se lembrou de um relato que fiz alguns anos antes: eu lá estivera, trabalhando, em 1994. Fiz questão de reprisar que, naquela viagem, fui de avião de Paris a Limoges e em seguida fui de carro  a Saint Yrieux, onde visitei instalações médicas do Exército Francês. Continuei de carro para La Rochelle. Estava na companhia dos coronéis Pavani, Araujo (médico), Paulo Assis e outro cujo nome me foge agora. A última etapa dessa volta em território francês, foi o retorno de trem-bala a Paris. Estivéramos também em Bourges e Rennes. Esses cinco oficiais — dentre os quais quatro foram promovidos a general — compuseram o destacamento precursor de uma visita à França do Ministro do Exército, General Zenildo Zoroastro de Lucena.
Continuando o sobrevoo da França, perguntei a Alessandra se ela se lembrava do que ocorrera no dia 6 de junho de 1944. Ela respondeu que foi a invasão da Normandia, o chamado Dia D, retratado no filme "O mais longo dos dias". Insisti no questionamento, pedindo para que mostrasse no mapa o canal da Mancha, as praias da invasão e os respectivos nomes. Eu tive que relembrar para ela: Juno, Gold, Sword, Utah e Omaha.
O tempo passou celeremente e finalmente pousamos no aeroporto Charles De Gaulle. O Coronel Ronaldo Morais Brancalione, adido do Exército em Paris estava nos esperando com uma confortável Van. Eu não o conhecia pessoalmente. Ele confirmou a excelente impressão causada nos contatos feitos por WhatsApp — profissional, prestativo, mentalmente ágil e gentil. Depois dos cumprimentos, trocamos lembranças. Eu ganhei um 'Grand vin' Bordeaux, rótulo Chateau Lestrille,  e dei-lhe o livro "O Brasil que queremos", uma coletânea de artigos com análise dos principais campos da gestão pública voltados para a próxima Administração, cujo titular será eleito em outubro de 2018. 
O adido nos acompanhou até o hotel Lepic, próximo do Moulin Rouge, em Monmartre. O hotel não é bom, mas foi uma ótima solução emergencial possibilitada pela ação oportuna e eficaz do Brancalione. Devo enfatizar que havia reservado um apartamento nas proximidades da Torre Eiffel, em 30 de dezembro de 2017,  com seis meses de antecedência, tendo pago a metade no ato da reserva e a outra metade seria debitada automaticamente no cartão de crédito em maio. Em face de tentativa de fraude, o Banco do Brasil rejeitou o pagamento e a reserva foi cancelada. 
Então, depois de desarrumar as malas, fomos caminhando ladeira acima, identificando restaurantes e caraterísticas marcantes de Paris. Caminhamos até a basílica Sacré-Coeur, visitamo-la e curtimos intensamente esse ícone da arquitetura religiosa da capital francesa. Quase ao término da guerra franco-prussiana em 1870, dois homens de negócio, Alexandre Legentil e Rohault de Fleury, fizeram uma promessa de construir uma igreja dedicada ao Sagrado Coração de Cristo se a França fosse poupada do iminente ataque prussiano. Eles viveram o suficiente para ver Paris salva da invasão, a despeito de longo cerco — 4 meses com as tropas de Otto Von Bismarck à porta; os parisienses ficaram tão famintos que comeram todos os animais encontrados na cidade —, e presenciar o início da construção do que foi chamada basílica Sacré-Coeur. A torre tem uma altura de 83 m e contém um dos sinos mais pesados do mundo, 18,5 toneladas. Seu domo na forma ovóide é o segundo ponto mais alto de Paris, só perdendo para a Torre Eiffel.
Depois ainda com luz diurna, fomos jantar no restaurante La Mère Catherine, na Place Tertre, no coração de Monmartre. Foi uma boa estréia nas plagas parisienses. Voltamos para o hotel, imersos no intenso cansaço das longas 17 horas de viagem.

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SUMÁRIO

Apresentação

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 Aeroporto Charles De Gaulle [1]

 Aeroporto Charles De Gaulle [2]

Estádio Parc de Princes


Passeio em Montmartre


Basílica Sacre-Coeur, em Montmartre [1]

Basílica Sacre-Coeur, em Montmartre [2]


Basílica Sacre-Coeur, em Montmartre [3]

Restaurante La Mère Catherine, na Place de Tertre [1]

Restaurante La Mère Catherine, na Place de Tertre [2]

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