Em uma programa de TV, a
pré-candidata à Presidência, Marina Silva, questionada pelos entrevistadores
sobre o Bolsonaro, respondeu comparando-o à hiena, o animal que se alimenta de
lixo e outros materiais em decomposição. Então, a análise comporta duas reações.
Elas são apresentados a seguir.
Crônica motivada pelo fígado
O Bolsonaro se alimenta das percepções e
aspirações do povo brasileiro. Se a Marina considera esses sentimentos alimento
de hiena, aí não dá para dialogar. É uma atitude que os cidadãos não merecem.
Para adquirir um pouquinho de polidez, bons
modos e qualificação política, a senhora Marina precisa se alimentar melhor. A
oxigenação do cérebro melhora e o metabolismo intelectual torna-se menos ruim.
Sugiro como dieta básica aquilo que a hiena
elimina após a alimentação. Em qualquer circunstância, para estar capacitada a
consumir o produto do metabolismo da hiena, ela precisa melhorar muito.
Como ela tem dificuldade para metabolizar o
pensamento, eu interpreto: ela precisa melhorar muito para se tornar apenas
horrível.
As mulheres são maravilhosas, como mães,
esposas, chefes de família, dirigentes do setor público e privado, parceiras e
amigas. Que pena que a senhora Marina tenha tanta facilidade para conspurcar o
universo feminino — tão sublime, encantador, digno e fundamental!
Crônica motivada pela razão
A senhora Marina reconheceu o valor do
pré-candidato Bolsonaro, especialmente agora que o balão de ensaio pré-candidato
Joaquim Barbosa está sendo empinado pela imprensa. Ela arriscou uma provocação
para motivar reação e, como consequência, tentar ampliar a polarização entre si
própria e o Bolsonaro.
Qualquer resposta do Bolsonaro ou de seu
estafe deve levar isso em conta. É essencial não se colocar no nível dela. Ela
deve ser deixada em um patamar abaixo. A reação deve ser formulada por um político
da equipe, poupando o Bolsonaro de intervir em uma questão que deve ser minimizada.
Ademais, a resposta deve ser contundente, no
sentido intelectual, mas não deve agredir qualquer eleitor.
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