A
propósito da prisão ocorrida há alguns minutos do cidadão condenado a 12 anos
de reclusão por malfeitos diversos, mas principalmente por corrupção no
exercício do mandato de presidente da República, há a ponderar o que se segue.
Como
brasileiro, sinto tristeza e vergonha — pelos crimes cometidos por alguém que
esteve durante 8 anos como maior autoridade do País; pela realidade política,
social e econômica resultante, dos últimos anos; pela inapelável condenação do
criminoso; e por último e origem e causa de grande repulsa, pelos lamentáveis
episódios da prisão, com 48 horas de teatro de pessoas dignas do submundo do
crime.
Não é desarrazoado afirmar,
com amargura, que nada é tão ruim que não possa piorar. Porém, é imperioso
asseverar, com esperança, que nenhuma catástrofe é tão definitiva que não
exista uma solução que redirecione a caminhada para as sendas corretas. É com
essa dicotomia de sentimentos, que os brasileiros vivenciam esse extraordinário
ponto de inflexão da evolução do Brasil.
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